
#IAEmCrises
Quando desastres naturais, epidemias ou conflitos humanitários acontecem, agir rápido salva vidas. Uma revisão publicada em *Frontiers in Artificial Intelligence* mostra como ferramentas de IA estão sendo usadas em cenários de emergência. Algoritmos que analisam dados de satélite e condições climáticas ajudam a prever a propagação de incêndios florestais e a traçar rotas de evacuação seguras. Em campos de refugiados, sensores e análises preditivas monitoram a qualidade da água e a densidade populacional para identificar surtos de doenças antes que se espalhem. Aplicativos como o CIMA enviam lembretes personalizados para vacinação e permitem que famílias em áreas remotas acompanhem o calendário de imunização
Rastreamento de doenças e comunicação
Além de prever desastres, a IA contribui para rastrear epidemias. Ferramentas como o ZzappMalaria utilizam algoritmos de aprendizado para mapear áreas com maior risco de transmissão de malária, direcionando esforços de distribuição de mosquiteiros e pulverização. Grandes modelos de linguagem traduzem rapidamente mensagens de alerta para diferentes idiomas, garantindo que comunidades internacionais compreendam avisos de saúde. Chatbots como Wysa e Woebot oferecem suporte emocional a pessoas que sofreram traumas, fornecendo técnicas de terapia cognitivo‑comportamental através de smartphones
Logística e identidade digital
Durante crises, entregar suprimentos no lugar certo e na hora certa é essencial. Sistemas de otimização baseados em inteligência artificial sugerem rotas para veículos e drones, evitando áreas perigosas e priorizando hospitais e abrigos. Alguns projetos experimentam o uso de blockchain para criar registros de identidade digital de refugiados, ajudando a controlar histórico médico e vacinação mesmo quando documentos foram perdidos
Desafios éticos e inclusão
Os autores alertam que algoritmos mal calibrados podem reproduzir vieses e excluir grupos vulneráveis. A infraestrutura tecnológica nem sempre está disponível em locais de crise, e estratégias devem ser adaptadas às condições locais. É crucial envolver as comunidades afetadas no desenvolvimento dessas soluções e garantir transparência no uso de dados
Curiosidade
O uso de drones para entregar sangue e medicamentos já é realidade em países como Ruanda e Gana. Em 2020, o serviço Zipline completou centenas de milhares de voos, mostrando que a tecnologia pode salvar vidas quando as estradas são precárias.
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