
#RadarDoCancer
Detectar câncer no estágio inicial aumenta dramaticamente as chances de cura, mas muitos tumores crescem silenciosamente. Pesquisadores desenvolveram o algoritmo MIGHT, que analisa DNA livre circulante (cfDNA) no sangue para identificar assinaturas de vários tipos de câncer. A inovação está em integrar dados de doenças autoimunes e respostas imunológicas, reduzindo falsos positivos que atrapalham outros testes. Nos primeiros estudos, o MIGHT alcançou sensibilidade de 72 % e especificidade de 98 %, valores impressionantes para uma única coleta de sanguehttps://www.news-medical.net/news/20250819/Johns-Hopkins-team-develops-a-more-reliable-AI-for-early-cancer-detection.aspx#:~:text=One%20study%20reports%20on%20the,DNA%20circulating%20in%20the%20blood. Uma versão combinada, chamada CoMIGHT, melhora ainda mais a confiabilidade ao usar modelos complementareshttps://www.news-medical.net/news/20250819/Johns-Hopkins-team-develops-a-more-reliable-AI-for-early-cancer-detection.aspx#:~:text=MIGHT%20fine,traditional%20AI%20models%20often%20falter.
Como é feito o teste
Para detectar câncer, fragmentos de DNA liberados pelas células tumorais são isolados do plasma sanguíneo e sequenciados. O MIGHT extrai centenas de características dessas sequências, como padrões de metilação e fragmentação. Em seguida, algoritmos de aprendizado de máquina comparam esses padrões aos de amostras de indivíduos saudáveis e de pacientes com várias doenças autoimunes para eliminar ruído. Ao incorporar informações de doenças como lúpus e artrite reumatoide, os desenvolvedores reduziram a chance de o teste acusar câncer quando o paciente tem inflamação crônica.
Potencial e limites
Esse tipo de exame, chamado de biópsia líquida, pode futuramente detectar múltiplos tipos de câncer em estágios precoces, permitindo intervenções antes que os tumores se espalhem. Entretanto, ainda é preciso validar os resultados em populações maiores e padronizar o ensaio para diferentes laboratórios. Outro ponto é definir o que fazer quando o teste indica a presença de câncer sem localizar o tumor; novos exames complementares podem ser necessários.
Curiosidade
Você sabia que as células cancerosas liberam DNA na corrente sanguínea quando morrem? Esse DNA carrega alterações específicas do tumor. Pesquisadores comparam essa detecção ao funcionamento de um radar: o teste capta “ecos” moleculares invisíveis antes que sintomas apareçam.
Comece a receber o Clinexa Trends agora mesmo
Fique por dentro das principais novidades em inteligência artificial, tecnologia e inovação aplicadas à saúde — sem perder tempo.
Receba gratuitamente, toda semana, um resumo direto no seu e-mail com o que realmente importa para sua prática clínica.



